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sábado, 12 de julho de 2014

Review do episódio 5x02 (Whirly Girlie)

Olá, pessoal! Antes de mais, tenho que vos pedir desculpa pela demora na publicação das reviews. Também quero alertar-vos para o facto de este texto ir mais ao encontro de uma review propriamente dita do que de um recap, que é o que temos feito até aqui. Vou focar-me em salientar as cenas (não necessariamente por ordem cronológica) que penso que merecem mais atenção e dar a minha opinião sobre elas e o episódio.


Convém referir que o segundo episódio da quinta temporada pareceu, de facto, uma season premiere, como nos havia sido dito pelos produtores. E esta foi bem melhor que a da temporada passada.
O episódio gira à volta da ressaca da noite anterior em Nova Iorque, que foi muito bem explorada com o surgimento de novos conflitos interiores (nomeadamente em Aria), com a nova e mais perigosa mentira de Alison e a suspeita de que Jason tentou matar a irmã na noite do seu desaparecimento.


Tudo começa com as Liars a chegarem a Rosewood, ainda a viverem entre o medo da –A e o desamparo por ela já não existir. Com base nisto, Alison tenta, mais uma vez, fugir, mas Emily pede-lhe para ficar, pois já não há mais perigo. Não há mais –A. Alegadamente.


As Liars combinam ir à polícia contar tudo antes de Alison ir para casa e se deparar com a mãe, que a enterrara.
Contudo, quando chegam à esquadra, Alison recebe uma mensagem ameaçadora – que mais tarde descobrimos ser de Mona – e mente a Holbrook, dizendo que tinha sido raptada e mantida em cativeiro por dois anos. Esta rapariga deve ser mesmo mitómana. Mais tarde no episódio, Ali explica que mentiu para proteger Aria, que assassinara Shana.


Alison conta à polícia que, no episódio de Halloween, conseguiu fugir do raptor e que as Liars a salvaram, escondendo-a numa cabana. As mentiras são demasiadas e Holbrook não parece acreditar no que ela diz. Entretanto a conversa interrompe-se com a chegada do pai de Alison que, penso, só aparecera num episódio durante toda a série. Os dois abraçam-se.


Entretanto os pais das Liars confrontam-nas sobre o seu desaparecimento nos últimos dias e sobre o facto de Alison estar viva.
Fora de casa dos Hastings, Spencer junta-se a Emily para lhe contar a plot dos próximos episódios, que consiste no poder que Alison está a tentar exercer nas Liars através das suas mentiras e no modo como o seu regresso as está a afectar. A conversa delas termina quando avistam Jason a limpar o carro a meio da noite. Os escritores estão a querer que pensemos que foi ele quem deu uma pedrada em Alison. Mas toda a gente já sabe que, nesta série, as pessoas de quem mais suspeitamos nunca são as culpadas. Quando ele entra em casa, Alison aparece à janela e mostra-lhes a mensagem anónima que recebeu, bem ao estilo de –A.


Mais tarde, Alison e o seu pai conversam sobre a estranha ausência de Jessica, num momento enternecedor entre pai e filha.
Aria sente-se culpada pela morte de Shana e fica paranóica ao ponto de ouvir o som de um violino (Shana tocava esse instrumento) e pensar que é –A a atormentá-la. Mas é claro que não é, porque a –A nunca quer saber da Aria. Ela já deveria saber disto. Mas enfim. Mais adiante descobrimos que a culpa de Aria estar a ouvir música clássica em todo o lado se deve a Mike, que está a fazer um trabalho escolar.


Em casa dos DiLaurentis, Jason fica arrepiantemente à porta do quarto de Alison a vê-la dormir. Esta é mais uma daquelas provas de que ele não é mesmo o vilão de que todos andamos à procura. Simplesmente é mais uma das muitas cenas arrepiantes desta série que não têm explicação. Mas, por alguma razão, gostei bastante da exploração do mistério de Jason neste episódio. Acho que fazia todo o sentido que as Liars se voltassem para ele no que concerne ao ataque a Alison e à pessoa que Sra. D. estava a proteger. O próprio pai de Jason acha que ele não quer a irmã por perto. É com base nisto que Hanna e Emily decidem espiar Jason. Mas já lá iremos.


Primeiro convém salientar que Kenneth pede a Ashley para ler os e-mails de Jessica, de forma a ter uma ideia mais clara de onde ela poderá estar. Hanna aproveita para coscuvilhar o computador – e ainda bem – e descobre um e-mail que ela enviou para um endereço de e-mail bloqueado, dizendo que já não poderia proteger mais essa pessoa.


Depois de Alison ficar com um cão que a sua mãe adoptara, que não interessa para nada a não ser para descobrir o corpo de Jessica no final do episódio, de Toby regressar e de dizer que Melissa já não estava em Nova Iorque quando ele lá chegou, de Emily e Spencer descobrirem que Jason esteve em Nova Iorque recentemente e de Jason dizer ao pai que tem de sair a meio da noite para entregar algo a alguém (tão esclarecedor) em Filadélfia, Hanna mostra o e-mail da mãe de Ali a Emily. Quando as duas estão a discutir o e-mail, Jason surge de repente do lado de fora do carro e, num tom ameaçador, diz-lhes para não se meterem nos assuntos que não lhes dizem respeito – a propósito de Ashley ter estado a ver os e-mails de Jessica. Depois disto, Hanna borra as cuecas (palavras da própria) mas Emily parece não se importar com o cheiro.
As duas vêem Jason sair de um edifício sujo e maltratado, numa rua pouco recomendada a pessoas de bem. Aproximam-se para tentarem saber em que andar ele estava, mas um velho bêbado aparece e fá-las fugir.


Paralelamente, Mona anda a preparar-se para a chegada de Alison e, numa conversa tensa com Aria, dá a entender que sabe que as Liars estiveram com Ezra em Nova Iorque, podendo expor a verdade a toda a gente. Pessoalmente, acho que Aria é a Liar, à parte de Alison, que mais odeia Mona, a julgar pelas cenas que costumam ter. Lucy e Janel mostraram ter uma grande química no ecrã e gosto de ver Aria com Mona, pois, sendo Mona a personagem desta série que mais nos prende a atenção, Aria, estando com ela na mesma cena, acaba por ganhar também importância.


Este momento entre as duas faz Aria ficar ainda mais paranóica, acabando por ter a melhor cena do episódio, desta feita com Emily, no dia seguinte ao regresso a Rosewood: A Liar está na cabana onde as quatro supostamente esconderam Alison do raptor, a montar um cenário credível (no que respeita à estadia de Alison naquele lugar), quando Emily entra. Aria mostra-se irada para com as amigas por estarem a colocá-la de parte no que respeita ao mistério de “A” (mas, Aria, tu ficas sempre de parte em tudo, filha!) e por não a estarem a ajudar a encher o espaço. Emily tenta acalmá-la, dizendo que não há mais “A”, que as Liars estão a tentar proteger Aria e que não podem agir mais de acordo com as mentiras de Alison, mas a amiga explode, gritando que matou uma pessoa e que não sabe como conseguirá viver consigo própria daí para a frente. A paranóia de Aria foi soberbamente explorada nesta cena, tanto pelos escritores como pela actriz Lucy Hale.


Outra cena que merece atenção é a que diz respeito ao encontro de Alison e Mona, já quando a noite cai. Mona segue Alison até à cripta (onde está o corpo da pessoa que foi enterrada em vez da rapariga loira) e alerta que vai fazer a vida de Alison um inferno, confidenciando que foi ela quem lhe enviou a mensagem anónima na noite anterior. Alison tenta aproximar-se da inimiga, mas Mona não cai no seu jogo.


No final do episódio, Spencer e Jason partilham outra cena cheia de tensão, na qual o rapaz mostra que não sabe da verdade em relação ao desaparecimento de Ali, pensando que a irmã fora, de facto, raptada. A Liar pergunta-lhe se ele esteve em Nova Iorque na noite em que Ali voltou para casa, mas ele foge à questão.


O corpo de Jessica DiLaurentis é encontrado e o episódio termina sem a cena final de –A. Apenas vemos Alison vestida como se fosse, de facto, alguém da –A Team a olhar para o corpo da mãe a ser levado pela polícia.


Este foi, de facto, um bom início de temporada, mostrando que, quando os escritores se esforçam, Pretty Little Liars consegue reinventar-se de forma revigorante e apelativa.
O que acharam do episódio?
-R

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