Olá Liars!
Bem, o que posso eu dizer deste “Cat´s Cradle”? Depois de um episódio de estreia bombástico e de um “Turn of the Shoe” morninho, este 3º episódio foi decepcionante!
É claro que alguém deve ter gostado, mas na minha opinião foi uma valente “seca”, e havia mesmo momentos que eu dava por mim a dizer:
“b-o-r-i-n-g”!
Mas como a promessa é para se cumprir, aqui fica a review desta semana!
Cat´s Cradle
Nos EUA, o Cat’s Cradle (ou jogo cama-de-gato) é um jogo com um fio que consiste em fazer figuras com um fio entre os dedos. Antes de o jogo ter uma forma definida parece fios entrelaçados.
E o que vos parece isso? Claro, o quadro do detective Holbrook em que aparecem muitas figuras de Rosewood no centro das investigações da morte de Wilden e de Garret.
A principal suspeita
Ao reparar na personagem da mãe de Hanna fez-me lembrar aquela que Byron teve na 3B. Se bem se lembram, todas os factos apontavam para que o pai de Aria tivesse morto Ali, mas depois reparamos que as coisas não tinham sido assim e depois esqueceu-se o assunto.
Com Ashley está a passar-se o mesmo: todas as provas apontam que ela tenha morto Wilden. Ela tinha as razões necessárias para tal, atropelou-o, mentiu sobre a sua estadia em Rosewood, pediu dinheiro ao pai de Hanna, livrou-se dos sapatos… enfim, muitas coisas que a tornam como a principal (e única) suspeita dessa morte!
Mas será que isto é assim tão delinear? Ou será mais uma vítima ou alvo para afastar-nos do verdadeiro assassino?
E quem será que lhe mandou flores para o Banco onde trabalha? Pelo bilhete parece que foi alguém que ficou plantado no suposto musical que Ashley ia .
Ou seja,
"Espero que esteja a sentir-se melhor. O musical foi um fracasso, não perdeste nada!"
E lembram-se do nome do musical? "Anything goes", ou seja, Vale Tudo! Será que vale mesmo tudo para Ashley?
O regresso de Melissa
E o que seria PLL sem Melissa? A irmã de Spencer entra a matar neste episódio: sínica, sinistra, misteriosa como sempre e a intimidar Spencer! Quando estão no Brew, Melissa conta que está de partida para São Francisco ou Londres e Spencer diz logo que é a oportunidade perfeita para sair de Rosewood, logo depois da morte de Wilden. Ao que Melissa responde que esse momento é perfeito para as duas saírem da cidade.
Mais tarde, no quarto de Spencer, Melissa lembrou-se de uma conversa que tiveram anteriormente, nomeadamente quando perguntou a Spencer se ela tivesse numa situação em que tivesse de escolher entre proteger a irmã ou alguém que ela amava, o que escolheria. Mas para variar não tivemos a resposta.
Sobre este assunto, a nossa Tita fez uma teoria relacionada com a morte de Ian, que podem ver
**aqui**.
O quadro de Holbrook
Tal como falei em relação ao nome do episódio, Hanna quando vai à esquadra para falar com Pam vê Melissa, suspeita como sempre, mas consegue ver também um quadro onde estão reunidos os principais suspeitos das mortes de Rosewood.
Se quiserem ver mais ao pormenor este episódio podem ler este post que foi publicado no nosso blog (
**aqui**).
Os pais das liars
Só faltou mesmo a mãe de Spencer para termos uma reunião de mães das liars! Hehe
Ashley, mãe de Hanna, tem sido um dos principais focos desta temporada devido ao drama de Wilden. Mas agora o pai? Depois de tanto tempo, Tom aparece na série, depois de Caleb pedir para proteger a filha. Ninguém, ou poucos, acreditam na inocência da Ash, mas até nisto Caleb foi fofinho e preocupado.
Depois tivemos o drama de Ella: viajar ou não viajar para Austria com o namorado? Enfim… haveria com certeza coisas muito melhores para explorar. E agora pensando bem… Ella parece que só tem uma filha… e Mike? Já sabemos que ele vai voltar, mas logo agora que a mãe vai embora?
Para além de Ashley, foram os Fields que tivemos mais problemas e que foram apanhados na teia de –A. Depois de Pam ter feito um escândalo fora da escola por Emily ter tomado os seus analgésicos (que soube através do Dr. Vargas), os pais de Em receberam uma chamada da Assistente Social, avisando que o serviço recebeu uma denúncia de que Emily se envolveu em vários problemas por conta da negligência dos pais. E claro, a típica mensagem de -A que Aria recebeu, mas que se adapta muito bem a Emily também:
Tradução: "A fazer uma limpeza em Rosewood: uma mãe de cada vez! Beijos -A"
E mais tarde recebe uma mensagem com a mãe atrás das grades.
Toby
Uma coisa ficou clara: foi mesmo Toby que tentou estrangular Mona e atropelar as liars, tal como referenciado na review anterior.
Como é óbvio, Toby está a trabalhar para –A em troca de informações da morte da mãe.
E por falar em –A, Toby (e todos nós) garantem que –A é uma mulher! Uipii que novidade! Depois de tantas pistas e informações era necessário voltar a insistir no mesmo?
Toby e Spencer foram a Radley… o que descobrimos? Nada! Ou melhor, o que já sabíamos, que a mãe de Toby não se tinha atirado voluntariamente da janela – só mesmo Spencer é que continua numa de investigadora.
Mas acho que poderiam muito bem ter aproveitado o facto de estarem de Radley para haver mais acção no episódio, mas isso é só mesmo a minha opinião.
As máscaras de Ali
Talvez em todo o episódio este foi o momento com mais acção. Descobrimos que Ali mandou fazer um molde da sua cara, feita por Hector Lime.
Foi o único momento em que houve algumas descobertas.
Bem, Aria, Emily e Hanna vão ao atelier e logo à entrada vêem uma pessoa (que a mim pareceu-me mesmo com Alison) sentada, mas depois aperceberam-se que era um manequim.
Lá entraram no atelier e começaram a bombardear o homem com perguntas sobre Alison, mas só com uma condição: que fizesse um molde da cara de Emily, para uma máscara de Medusa.
Enquanto ele fazia o molde, Hanna esquivou-se e conseguiu “roubar” um molde de uma cara muito familiar: a de Melissa.
Uma coisa que ficámos a saber: Ali pediu que o seu molde fosse destruído, mas também que antes disso quis que fizessem várias máscaras com a cara dela.
Cena Final
À semelhança de todo o episódio, a cena final (que costuma a ser entusiasmante e misteriosa) deixou muito a desejar.
Vemos –A a colocar um vinil no leitor enquanto analisa o raio-x do ombro de Emily, quando esta esteve no gabinete do Dr. Vargas. E??? O que tem o ombro de Emily de tão importante?
Mas uma coisa que reparei: o disco que -A colocou a tocar tem escrito "Dry Bones", ou seja, ossos secos! Gostei do pormenor de ter um -A no final do disco.
Mas fiquei mesmo a pensar a
razão de ter posto o vinil e só depois lembrei-me que Ashley tinha dito
que tinha assistido a um musical (Anything goes) - Vale Tudo!
Estará
relacionado? Será uma pista que nos leva a acreditar que Ashley está a
ser incriminada por -A sem razão?
Off Record
- Há uma coisa que me intriga… um dos pontos de interrogação maiores desta 4ª temporada era descobrir a identidade da Red Coat. Será que se esqueceram que ela ainda existe?
- As cenas entre Jake e Aria nem me deram vontade de comentar por serem tão despropositadas, tal como as de Ella.
- Já tinha saudade de Caleb, mas isto em Rosewood parece mesmo um metro em hora de ponta: entra e sai tantas personagens que até nos confunde.
- O que terá a ver lá o Dr. Palmer que Toby quer falar?
- E então Mona? Onde anda?
Bem, eu sei que não fui propriamente isenta na análise deste episódio mas achei-o mesmo aquém das expectativas. Mas mesmo assim espero que tenham gostado desta review.
Esperemos mesmo que para a semana o episódio volte a estar dentro do padrão que os escritores e produtores de PLL nos habituaram: cheio de acção, mistérios e algumas revelações. Não se esqueçam de comentar e de dar a vossa opinião.
Para a semana há mais! Até lá!
Kisses
-Sofia Brum