Recentemente numa entrevista, Lucy Hale, que interpreta Aria Montgomery em Pretty Little Liars, falou das suas semelhanças com a sua personagem, sobre a sua relação com os seus colegas de trabalho e ainda sobre a sua carreira no mundo da música!
Confere toda a entrevista:
Quais são as suas maiores semelhanças e diferenças em relação a Aria?
Ela é muito sensível e entrega-se muito às suas relações com as pessoas. Ela é muito próxima da sua família. Ela é próxima do seu namorado e dos seus amigos. E, como sabem, é daí que o coração de Aria vem, eu sei disso porque sou assim também. Mas ela é muito… Eu acho que sou um pouco menos…Eu sou mais velha na vida real do que Aria, e acho que essas dificuldades com a personagem só estão a tentar fazê-la continuar jovem e ingénua com a vida. Sinto que a Lucy tem 23 anos. Comecei na série quando tinha 20. Só estava a manter aquela coisa dos “olhinhos brilhantes”, aquela coisa de estar animada com o mundo. E obviamente não posso identificar-me com as situações que ela passa. Nunca tive um amigo que morreu e nunca tive alguém a tentar arruinar a minha vida e revelar todos os meus segredos. Então tive que esforçar-me para viver uma adolescente.
Como era o seu comportamento quando tinha a idade de Aria?
Hum.. 16 e 17 anos? Tinha acabado de mudar-me para a Califórnia e nesse sentido era muito ingénua em relação a Los Angeles e Hollywood e também às audições. Mas acho que foi uma coisa boa. Porque se eu estivesse a mudar-me cá para agora, apenas iria pensar “Isso nunca vai acontecer. Vou simplesmente voltar para casa e ir para a escola”. Mas, naquela época, adorava tentar coisas novas. E vindo de uma cidade pequena para uma das maiores do mundo, estava definitivamente animada e determinada!
Quem mudou mais durante esses três anos? A Lucy ou a Aria?
Acho que eu, pessoalmente, só fiquei mais ocupada. Só o conceito de programação, mesmo. Tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas e fazer coisas muito boas. Mas acho que internamente, Aria teve que crescer e amadurecer muito rápido, como sabem. Elas têm passado por tantas coisas e eu acho que ela tem sido dura e ela é muito forte. Por isso tenho que dizer que por mim ainda me sinto a mesma pessoa. Acho que a Aria mudou como uma pessoa em geral…
O que pensa sobre o modo como as pessoas vêem televisão em casa e se tem uma opinião sobre séries também?
Com certeza. Posso dizer que há uns anos atrás nos perguntaram se assistiríamos à série. E acho que com DVDs e até mesmo a ver online, sinto como se tivesse muita gente a ver a nossa série no Hulu e no YouTube, e também várias pessoas de outros países. É incrível. E claro quero que a nossa série viva para sempre, seja na continuação das gravações ou apenas a rever os episódios.
Chega a ver os erros de gravação da série ou algo assim?
Ah, eu adoro ver os erros das gravações… porque Pretty Little Liars é uma série muito intensa, sempre. E quando estamos a gravar não é assim, porque ficamos a conversar e às vezes temos que fazer as coisas repetidamente, porque estamos a discutir algo que aconteceu antes de começarmos a gravar. Por isso adoro esse tipo de coisas porque no fim do dia percebo que são pessoas de verdade e esse é o trabalho delas. Acho que é a razão de eu gostar tanto disso.
Numa série como esta, poderia ser um pesadelo se não houvesse um bom relacionamento com os colegas?
Quando li o guião pela primeira vez pensei “Isso vai ser óptimo!”, mas ao mesmo tempo estava tipo “Mas quatro raparigas? Isto vai ser um pesadelo!”. Mas na verdade, é uma experiência maravilhosa. Não somos necessariamente as melhores amigas fora das gravações, mas respeitamo-nos muito. Todas nos damos bem. É tipo, vamos lá, todas são profissionais, todas estão prontas e animadas para fazer o seu trabalho. Nós passamos a nossa primeira Acção de Graças juntas. Então fizeram três anos, nessa última Acção de Graças, que temos a série. E é simplesmente óptimo. Adoro as pessoas que trabalham comigo, como não adoraria? Somos muito, muito sortudas. Acho que a razão pela qual todos nos damos bem é porque somos todos diferentes. Acho que todos teremos diferentes destinos profissionais, nós percebemos que temos essa oportunidade. Mas Ashley é definitivamente a rapariga que posso conversar sobre roupas e rapazes ou qualquer outra coisa, ela é tipo a minha amiga das "fofocas". Shay é a do trabalho filantrópico, ela é muito dedicada à caridade. Mas também é muito boa em decoração e conversamos sobre isso. E depois tem a Troian que é brilhante. Ela é tão inteligente. Ela é a amiga que eu contar para falar sobre as coisas mais profundas, eu acho. É divertido ter vários tipos diferentes de amigas. É um óptimo grupo de pessoas.
Testa a sua música nos seus colegas de trabalho?
Ainda não, porque acabei de começar a gravar. Mas brevemente vou mostrar-lhes algo e eles estão animados com isso. É muito bom ter o apoio deles.
Como isso aconteceu? O que espera alcançar?
Com a música? Bem, na verdade tudo começou com a música. Eu cresci a actuar e a cantar. Representar, a ideia simplesmente surgiu de um momento para o outro. No início estava hesitante, mas tipo “Ok. Vou tentar.” Então fiz, e tive sorte nisso, o que é bom. E é por isso que estou aqui. Mas quero voltar para onde comecei, antes de tudo. E eu penso que só de falar nisso sei que é a minha paixão. É isso que eu quero fazer. Eu sei que tenho muito a provar porque aqui está uma actriz que está fazer um álbum. Ouvimos essa história um milhão de vezes. Mas penso que assim que ouvir a música ouve-se o quão genuína ela é, porque eu que estou a escrever. E isso tem sido uma experiência divertida. Faz um ano e estou muito animada. Estou a fazer "country". Acho que as pessoas que me conhecem e me conheciam antes da série sabem como eu comecei na música. E sendo do Tennessee definitivamente ajuda-me. Mas tem sido óptimo. Estou muito animada para que as pessoas a ouçam.
Fonte de adaptação: Pretty Little Liars Brasil
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